12 de Outubro de 2009
Aqui estou de pé,
no lugar onde ainda me podem ver.
Nascida da fé
daqueles que já a perderam.
Do tempo em que o Tempo
me não comia as pedras.
Destinada a morrer esquecida
pelos que de mim, se deveriam lembrar.
Mas tu passaste aqui, Cavaleiro.
O teu espírito afagou-me.
A tua alma abraçou-me.
Imortalizaste-me no teu espaço, no teu tempo.
Já posso ruir em paz...
Já podes, Tempo, minhas pedras comer.
Parto contigo, Cavaleiro,
para o teu castelo de memórias.
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