28 setembro 2020

3 - As "ilhas azuis"

11 de Setembro de 2013


Na sua aventura oceânica, os marinheiros Templários Portugueses navegaram para o Ocidente desconhecido, descrevendo pequenos arcos para Sudoeste, flectindo sempre para Norte. Avistaram a primeira ilha à qual deram o nome de Santa Maria por esta lhes ter dado a graça de os ter guiado até terra firme. Ali construíram a primeira atalaia para poderem controlar qualquer movimento marítimo do lado do velho mundo. Por outras palavras, para lhes vigiar a retaguarda. 

Pouco depois chegaram à segunda ilha à qual deram o nome de São Miguel Arcanjo por considerarem necessitar da sua coragem e protecção para seguir mar dentro, rumo à nova costa. Nesta ilha estabeleceram o primeiro porto Templário, guarda avançada da sua rota secreta. Uma a uma, todas as nove ilhas foram exploradas e devidamente cartografadas. Dos registos da época consta esta curiosa anotação (traduzido do português arcaico) : 

"...subindo aos pontos mais altos podemos ver no interior delas grandes lagos da cor do céu diurno. Sem dúvida que encontrámos as lendárias Ilhas Azuis de que os velhos pergaminhos falavam.

À mais ocidental deram o nome de Ilha dos Corvos, por se concentrarem nas falésias dos seus lanchões grande quantidade destes pássaros conhecidos por corvos marinhos. A sua presença ali era indicação clara de que para lá desta ilha existia ainda um vasto oceano. E para ele avançaram. Sem temor. 

E a sua temeridade foi recompensada. Em 1200 da era de Nosso Senhor Jesus Cristo chegaram à costa de um vasto Continente. 

Por mais 107 anos os Cavaleiros do Mar revisitaram as ilhas e as costas da terra nova vezes sem conta levando como símbolo nas suas velas a cruz orbicular do Templo Português e consolidando os conhecimentos marítimos e a arte de navegar. Até que o precipitar dos acontecimentos do século XIV levou a que um dos segredos mais bem guardados no círculo interno do velhos Templários tivesse que ser revelado... 

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Nota: -Mais tarde, em reconhecimento por estes feitos desconhecidos da História, o Infante D. Henrique doou à Ordem de Cristo precisamente as ilhas de Santa Maria e de S. Miguel.

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