9 de Abril de 2015
Não te regules no tempo como os demais.
Não te superaste já?
Não és tu um Cavaleiro do Templo?
Quando nele te recolhes tudo pára à tua volta.
Talvez seja isso a que chamas de silêncio.
Como o quantificas?
Mede-lo em unidades de tempo?
Isso são coisas mundanas. Ignora-as.
Sabes bem que para lá delas,
aquilo a que chamas de tempo
e que usas para medir silêncios, não existe!
Pelas regras da matéria e não do Espírito,
o silêncio pode ser um curto e surdo intervalo
entre duas batidas do coração.
No teu, ele é dificilmente perceptível.
No do Templo, será dolorosamente infinito.
Então, se para ti o tempo não existe,
porque te há-de intrigar o silêncio?
Pára, fecha os olhos e escuta-o...
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