Depois da destruição de parte do alambor do castelo, acaba de ser tornado público mais um grave atentado ao património Templário em Tomar. Foi grave, muito grave o que se passou. Esperamos que os responsáveis por mais este acto de selvajeria "cultural" sejam identificados e punidos exemplarmente.
Claustro da Hospedaria do Convento de Cristo
A profanação de um lugar sagrado, através um ritual satânico (não temos outra forma de o definir) de imolação pelo fogo, da imagem Templária de Santa Maria, configura um grave crime de lesa património. E uma afronta que não esqueceremos.
Perpetrado por autênticos vândalos, este acto bizarro foi consumado numa enorme fogueira alimentada por mais de quarenta botijas de gás propano industrial no centro do claustro. Deste espectáculo grotesco e inexplicável resultaram árvores cortadas, floreiras arrancadas, pedras e telhas partidas, rebocos estalados devido à elevada temperatura a que estiveram expostos, pisos danificados pela maquinaria ...
Estes cenários têm sido recorrentes e nos quais têm participado, de forma clara ou encapotada, os tão mediáticos “amigos” de Tomar e/ou os famosos “Guardiões” do património Templário, a par das seitas neo-templárias que só existem para, à sombra da memória da Ordem do Templo, terem o seu momento de fama e com ela ganharem dinheiro. Gente mesquinha e medíocre...
Não voltaremos a dizer que o convento de Cristo é património mundial classificado pela Unesco porque nem a Unesco nem o mundo quer saber dos atentados ao nosso património. Diríamos mais: nem os portugueses querem já saber da memória que lhes deixámos, tendo em conta o silêncio cúmplice da maioria dos que se dizem Templários. Sabe-se que muitos participaram como figurantes desta farsa. E tudo por ânsia de protagonismo e dinheiro. O vil metal que todos corrompe.
42 bilhas de gás estiveram aqui armazenadas e foram utilizadas na alimentação da fogueira. Teria bastado o rebentamento de uma delas para que, explodindo as restantes, grande parte do convento e a Charola Templária tivessem sido reduzidos as escombros.
Os traidores demonstram mais uma vez serem amigos dos nossos inimigos. Do nosso legado.
Sendo assim, nossos inimigos são.
Que não mais evoquem o nome do Templo os que em nome dele tiram proveito, nada fazendo para o proteger e tudo fazendo para o destruir.
Que não mais evoquem o nome do Templo os que em nome dele tiram proveito, nada fazendo para o proteger e tudo fazendo para o destruir.
As altas temperaturas a que as velhas pedras estiveram expostas fizeram estalar muitas delas. Outras foram quebradas pelo manuseamento de máquinas e andaimes. Há registo de telhas partidas por terem andado em cima de telhados e beirais.
Incompreensível. Inaceitável esta onda de vandalismo.
Será, Mestre, que teremos de voltar a executar a maldição das tuas últimas palavras? Outra vez?
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