27 de Setembro de 2014
Nota final
Aos seguidores do nosso blogue que não se interessam por criptografia queremos agradecer a vossa paciência pelas três últimas publicações onde fizemos questão de expor o resumo de uma das aulas de iniciação aos antigos métodos de cifragem da Ordem, em particular a Pentacripta.
Aos que se interessaram e nos solicitaram a explicação desta "chave" por correio electrónico, apresentamos também as nossas humildes desculpas por termos optado por o fazer antes no blogue, mas como tem sido difícil responder a todos os contactos que diariamente nos fazem, pensámos que esta seria a melhor forma de informar todos de uma só vez, libertando-nos para as respostas a assuntos mais dispersos. Uma vez que utilizámos aqui no blogue a Pentacripta para atrair a vossa atenção para este tema da escrita codificada Templária, sentimo-nos na obrigação de dar-vos a explicação da mesma.
A Pentacripta foi um dos métodos inventados pelos Templários Portugueses no século XIV, utilizado pela então Ordem de Cristo para codificar as suas mensagens. Esta forma de troca de mensagens salvou, na altura, a vida a muitos dos nossos Irmãos e evitou que a Ordem passasse por situações inesperadas e difíceis.
No século XV, a criptografia Templária (a Ordem de Cristo era a Ordem do Templo com outro nome) evoluiu e tornou-se a alma do segredo da arte de marear, ajudando El-Rei D. João II a manter em absoluto sigilo o projecto das descobertas. Fr. Salvador Fernandes Zarco (Cristofom Colon) foi, na época, um dos maiores criptógrafos da Ordem.
Bastante versátil, a Pentacripta era usada pelos Cavaleiros "Falcão" que transportavam consigo como "chave portátil" (igual à da foto publicada em "A chave (1)" e em a "Chave L "), para a descodificação imediata dos textos, quando estes lhes eram endereçados.
Quando as mensagens eram dirigidas aos Comendadores, aos Comandantes de campo ou aos Mestres em geral, eram utilizados instrumentos mecânicos de cifra, mais sofisticados, chamados de "Palindros" (foto acima), de que temos a descrição pormenorizada mas dos quais, que saibamos, nenhum chegou aos nossos dias.
Apenas uma Pentacripta chegou aos dias de hoje e pensamos que seja a única que existe.
Gratos pelo vosso interesse.
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