Esta é uma das perguntas proibidas da História: - Se o Novo Mundo foi descoberto por Cristovõm Colon, porque se chamou América? Porque nunca chegou a tomar o derivado do seu nome, como o descobridor queria: Colónia ?
Para esta pergunta poder ser cabalmente respondida teríamos que ressuscitar demasiados fantasmas, voltar a atar demasiadas pontas, desfazer a pirâmide de mentiras em que a História oficial se faz coroar. Por isso, resta-nos apontar de uma forma muito resumida para alguns factos que poderão abalar, ou não, os pilares da monstruosa farsa que suportou a história da descoberta da América. Poderíamos aqui apontar como factos:
... que Cristofõm Colon não era o verdadeiro nome do Almirante que oficialmente descobriu o novo Continente, mas apenas o seu pseudónimo.
... que participou num vasto plano de desinformação, ao serviço de alguém que não os soberanos de Espanha.
... que pouco depois da sua última viagem transatlântica teve de se deixar substituir por alguém que assumiu a sua identidade e ficou depositário do espólio "oficial" do Almirante.
... que essa documentação incluía o relato das viagens realizadas. Relatos esses que caíram "acidentalmente" nas mãos de outrem por supostas dificuldades económicas do novo "velho Almirante".
E nesta que foi designada a maior "comédia de enganos" de sempre entra, por ironia do destino, uma nova personagem cujo rosto tem um nome:
Américo Vespúcio.
Nasceu em Florença a 9 de Maio de 1451 e foi o terceiro filho do notário Cernastasio Vespuci. Enquanto Cristofõm Colon desembarcava no Novo Mundo, Américo Vespúcio estava no porto de Sevilha a desempenhar o lugar de "factor" no estabelecimento comercial de Juanoto Beraldi, filial bancária dos Medici. Isto foi o mais perto que Vespúcio alguma vez esteve do novo continente. Nunca escreveu o "Mundus Novus" nem o "Quattuor Navegationes".
Nunca descobriu a América.
Charlatão? Achamos que não. Pelo menos intencionalmente. Que os documentos sobre as viagens estiveram na sua posse, é um facto. Que se aproveitou deles? Talvez. A verdade é que depois, forças poderosas manipularam a situação, usando-se do seu nome para baptizar o novo Continente e com isso ganharem fama e poder, aproveitando-se do dever de secretismo dos outros. Ontem, tal como hoje. As mesmas que se dedicam ainda hoje a ocultar e a alterar a veracidade dos mais importantes acontecimentos históricos da humanidade. À sua conveniência.
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