O surgimento do reino de Portugal e mais tarde a sua expansão territorial obedeceu a um projecto do Templo cuja planificação foi demorada e minuciosamente executada. Quanto a isto pensamos já não haver dúvidas.
Os nossos antepassados sabiam que, uma vez conquistado o território, logo as fronteiras por eles idealizadas tenderiam a estabilizar. Mas um problema surgia lentamente na consciência dos mentores do projecto do novo reino. A sua localização periférica iria deixá-lo 'entalado' entre o continente... e o grande oceano. Conquistar toda a Península hispânica era impensável. Restava-nos conquistar o mar e o que nele se encontrasse, que fosse terra firme e desconhecida do resto do mundo. Por uma questão de precaução.
Assim, desde muito cedo, foi planeado procurar, encontrar e guardar em segredo, toda a informação que se relacionasse com a navegação atlântica desde os primórdios até à altura (meados do séc. XII).
Na época, os nossos antepassados sabiam que partes do Atlântico já tinham sido exploradas e documentadas tanto na antiguidade como pelos navegadores árabes que já se aventuravam em águas profundas há séculos e de cuja 'arte de marear sem terra à vista tinham conhecimento e mestria'.
Em face disto, tiveram os nossos antepassados o cuidado de recolher discretamente todos os dados guardados nos centros documentais locais, aquando da conquista das cidades muçulmanas mais importantes e relacionadas com o mar. Ao contrário do que era de esperar foi uma tarefa relativamente simples. Fizeram-no em relação a Santarém, Lisboa, Alcácer do Sal e, mais tarde, Mértola, Tavira e Faro. E foi sem grande surpresa que souberam da localização das ilhas atlânticas e do que ficava para além delas.
Os Templários Portugueses estavam a fixar um pé e já ensaiavam onde colocar o outro...
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Esclarecimento prévio: - Iremos abordar o tema das navegações Templárias de uma forma sintética e numa óptica unicamente Portuguesa. O que para a Ordem está classificado de secreto, assim permanecerá. O que aqui for divulgado terá o peso e o valor histórico que o leitor lhe quiser dar. Queremos deixar aqui bem claro que fora do contexto deste blog nenhum Irmão estará "visível" publicamente. Só o estará, dentro do contexto deste e sob pseudónimo Templário. É o caso do Irmão Fr. José da Anunciação que aceitou o desafio de, em nome da Irmandade, colaborar no tema 'Naválica'. Este pseudónimo nunca corresponderá a alguém que se declare Templário publicamente ou terá sequer alguma ligação aos Templários Portugueses.
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