Apresentação do blogue original

Capa do volume 1 (2009)

 

Igreja Templária de Santa Maria de Sião, vulgo Charola - Tomar

Simbiose eterna

14 de Setembro de 2009
 
 
Que a luz e o calor do irmão sol ilumine e conforte o espírito e a memória dos nossos antepassados neste momento sublime.


"...daqui, da terra da Luz que ainda há, planando na suave brisa, contemplo o fogo sagrado entregando-se lentamente às águas da sagrada memória."

Trono Atlante

14 de Setembro de 2009


"...foste terra opulenta, verdadeiro jardim de luz. O teu ar Atlântico era o mais puro que podíamos respirar. Não havia lugar igual. Mas a mãe natureza reclamou-te. O fogo das suas entranhas consumiu-te. Depois a água sepultou-te.
No entanto sobrevivemos-te.
Agora resta-nos sentar e contemplar a tua memória."

Terra, Ar, Fogo e Água. Os quatro elementos naturais que selaram teu destino. O destino dos Lusitanos. Os filhos da Luz.
Por isso te escolhemos como símbolo de Paz, Espírito, Sacrifício e Comunhão.



Dramas épicos

14 de Setembro de 2009 


"As gerações vindouras nunca poderão imaginar a agonia deste povo. O drama de ver extinguir-se a sua cultura ancestral, a harmonia de viver, sob o peso esmagador, cruel, brutal, da pata do invasor. 
Oh filhos da Luz, de esplendor sem igual! Fostes paladinos da bondade e da justiça. Heis-vos agora subjugados, atirados à servidão! 
Querem apagar a vossa memória mas enquanto um só de nós respirar, nunca sereis esquecidos." 


As ervas daninhas cresceram por todo o lado. Taparam tudo. Mas as árvores continuaram de pé! 
É nosso dever limpar de novo a clareira sagrada. Recuperar o Templo. Só assim seremos dignos de ser Templários. 

A estratégia : um enigma

16 de Setembro de 2009 



O exército real inclui sempre uma ala Templária. 
É constituída por cinco Mestres e vinte e um cavaleiros. 
Dispõem-se em linha, em três grupos de seis, designando o sétimo de cada grupo como observador. 
O Mestre que se encontra mais perto da extrema do exército, assume o comando.  Tomam posições de combate ao meio-dia. 

Mestre Arnaldo, ao lado dos outros Mestres, faz investir os cavaleiros uma vez. 
Mestre Ernesto adianta-se um passo aos companheiros e provoca uma dupla investida. 
Mestre Ismael avança dois passos e faz investir a ala três vezes. 
Mestre Orlando dá três passos em frente e ordena aos cavaleiros que invistam quatro vezes. 
E finalmente, Mestre Urbano adianta-se quatro passos em relação aos outros Mestres e faz os seus cavaleiros investirem por cinco vezes. 
Mantêm-se estáticos os observadores. 

Em função desta estratégia, organiza-se o exército e trava-se a batalha. 
Dura a peleja até à meia-noite. 
Para poder voltar a ver a luz do dia, precisam reverter toda a estratégia. 
E todo o exército se reorganiza.

A Ordem

17 de Setembro de 2009



E Utgip qevfia ge qifivvogegi gi tifajitet e gobqogegi capeqe gu quvvu juzu i tilut e vae zitgegi covxutofe, jtuheqegev givgi ev oqzevuiv guv détdetuv tupequv, zovobuguv i étediv. 

Ao dopvsásio fajuimo jue ot auvoset sonapot feizasan etdsivo, ot Mutivapot pao vipban una semihiao; vipban una gimotogia fe xifa apdetvsam e basnopiota. 

Pao vipban feutet; vipban besoit a juen mouxaxan e setqeivaxan a nenosia. 

Uzruz alsozexuz rxeituxoj hej uquz, moxo oquj bu ijo cexjo bu desuxlox alpizro, ij joq niu zu ogorui zegxu ez uzmaxarez qasxuz; o xuqadaoe. 

Ape hutfe peníhofe e lai qeu vi fuqvibaoe hesit htiqxi vip jitifit. 

U dip xizi gi vi peqxit ufanxu i qevfia e Utgip. 

E quvve naxe í fuqxte e oqmavxofe guv jugituvuv i u fuqxtunu gev piqxiv.

Origens

18 de Setembro de 2009 


Não se sabe com precisão quando germinou a ideia da formação da Ordem mas é certo que foram tomadas por base, filosofias ancestrais e ensaios secretos, escritos na clandestinidade por antigos monges ao longo dos tempos. Estes tentavam preservar a todo o custo o conhecimento e a tradição dos povos do ocidente peninsular, subjugados por sucessivos invasores. A história oficial foi sempre escrita pelos vencedores, tendenciosamente distorcida, numa tentativa de apagar a memória dos vencidos. Mas os vencidos têm, também, a sua história para contar. 

Os povos Lusos foram sempre adversos a tudo o que lhes fosse estranho, viesse de longe e provocasse mudança. Não tinham propriamente uma religião e não adoravam deuses. Veneravam os seus heróis e honravam-lhes a memória. Viviam em plena comunhão com a natureza, num clima de tolerância, fraternidade e completa liberdade. No entanto, em caso de adversidade, eram unidos, corajosos e aguerridos. Combatiam sem ódio por uma boa causa, eram justos para com os adversários e amavam a terra em que viviam. Protegiam os mais fracos, respeitavam os mais velhos e não descriminavam as mulheres. 

Com a chegada da religião, de imediato imposta às populações escravizadas, dá-se um retrocesso avassalador, passando estas a suportar todo o tipo de injustiças num clima de medo e revolta sufocada. Os conceitos políticos e religiosos do invasor tornam-se absolutos e ferozmente repressores. 

Homens bons e corajosos, cientes das suas raízes, não conseguindo fazer frente ao despotismo instalado, organizam-se numa fraternidade secreta e integram-se no poder político e religioso de forma encapotada procurando atenuar, e mesmo reverter, as injustiças e libertar as mentes. A esta fraternidade deram o nome de A Ordem. 

Atravessou os mares revoltos da história e sobreviveu até hoje.

Inevitável

21 de Setembro de 2009 



"Penetrámos a grande meretriz e deixámos-lhe a semente da sua destruição."

Nos teus olhos

21 de Setembro de 2009


                                                    Fixei os olhos do inimigo 
                                                    Não vi ódio, só resignação 
 
                                                    Quebrou-se o ímpeto assassino 
                                                    Tornou-se pesada a espada 
 
                                                    Cravei a lâmina no chão.