Devido ao anterior artigo publicado, em que mencionamos o Irmão Jacques de Molay como penúltimo Mestre Geral da Ordem dos Templários, o nosso correio electrónico foi literalmente inundado de pedidos de esclarecimento sobre este assunto.
"Então Jacques de Molay não foi o último Mestre Geral da Ordem dos Templários, conforme rezam as crónicas?"
Não.
Devido aos acontecimentos que se perspectivavam, os quais infelizmente acabaram por ser um facto, a cúpula da Ordem elegeu um novo Mestre Geral e manteve essa nomeação em segredo. Mesmo que a Ordem tivesse sido ilibada de todas as acusações e Jacques de Molay tivesse sido libertado, ele não continuaria como Mestre Geral da ordem e teria sido substituído pelo Irmão eleito. Este novo Mestre Geral viajou incógnito na frota Templária que se refugiou nas ilhas atlânticas, conforme já referimos em artigos anteriores (ver a série "Naválica").
O nome e a nacionalidade deste que foi efectivamente o último Mestre Geral da Ordem (externa) dos Templários, o seu percurso e a influência que manteve nesta fase conturbada de transição da Irmandade Templária, fazem parte da História secreta da Ordem. Podemos apenas adiantar que, com a cumplicidade de el-Rei D. Dinis, voltou ao reino com identidade portuguesa e integrou discretamente a nova Ordem de Cristo.
________________________________
Razão da foto: Nesta fase de transição os Templários tiveram de passar despercebidos na tentativa de escapar à ordem de detenção do rei francês. Para isso mudaram as cores do uniforme apesar de manterem as insígnias que tapavam com um manto negro. Demos a entendê-lo no nosso artigo de 17 de Abril de 2012 intitulado "Balada de um condenado".
Sem comentários:
Enviar um comentário