Roubaram a pureza da alva cor.
Pela tortura, nos reduziram a farrapos.
Como trapos, nos jogaram neste antro
Ensanguentados, a agonizar nesta dor.
Do esplendor do Balsão de guerra
Roubaram a pureza da alva cor
Depois atiraram-no por terra
Em farrapos, como trapos...
Que visão dilacerante!
Pior que a morte, Senhor!
Os Irmãos o ergueram e beijaram
E sobre ele juraram
Que da cor que todos temem e que sobrou
Fariam renascer a Ordem Sagrada
E nela, com o vermelho do nosso sangue marcaram
A rubra Cruz Templária, sobre o negro que restou.
Sabemos que nosso sacrifício não é vão
Somos inocentes! Inocentes! Inocentes!
E do que nos acusam, nada se provará.
Das riquezas espera-os sonhos vazios, ilusão
Apenas nossos corpos flagelados levarão
Pois o Espírito Templário, indomável, esse perdurará.
Para sempre... "
aos mártires de Chinon, França
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Segundo o pergaminho de Chinon a Ordem do Templo foi suspensa, e não extinta.
Em França, a ignomínia do rei Filipe e do papa Clemente levou muitos Templários à fogueira.
Num canto de uma masmorra, um prisioneiro Templário gravou na parede fria e húmida esta mensagem: "Não nos querem Cavaleiros Brancos, pois Cavaleiros Negros nos terão!"
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