Irena Sendler nasceu a 15 de Fevereiro de 1910 na Polónia e faleceu recentemente com a bonita idade de 98 anos. Durante a 2ª Guerra Mundial, conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista em canalizações. Quando saía do gueto, trazia meninos escondidos no fundo da sua caixa de ferramentas. Costumava levar na parte de trás da camioneta, um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis, abafando assim qualquer ruído que as crianças pudessem fazer.
Salvou cerca de 2.500
Por fim os nazis apanharam-na, prenderam-na e torturaram-na.
Partiram-lhe os pés e ambas as pernas.
Condenada à morte, foi por sua vez salva por um oficial alemão.
Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma árvore no seu jardim.
Terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a familia.
A maioria tinha sido levada para as camaras de gás.
Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adoptivos.
Costumava dizer:
"A razão pela qual resgatei as crianças tem origem no meu lar, na minha infância. Fui educada na crença de que uma pessoa necessitada deve ser ajudada com o coração, sem importar a sua religião ou nacionalidade."
De joelho no chão te saudamos, Irena!
Não importa se eras polaca, alemã, judaica ou portuguesa.
Terás sempre um lugar de honra no Templo.
E outro, muito especial, no coração dos Templários Portugueses.
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Foi proposta para receber o Prémio Nobel da Paz.
Não foi sequer seleccionada. O prémio foi atribuído a Al Gore por apresentar uns diapositivos sobre o Aquecimento Global. (!)
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