Igreja Matriz de Redinha / Igreja de Nossa Senhora da Conceição
A Vila da Redinha foi Comenda da Ordem e teve o seu primeiro Foral atribuído em 1159 pelo Mestre dos Templários portugueses D. Frei Gualdim Paes e mais tarde confirmado por D. Manuel I a 16 de Dezembro de 1513.
Junto ao monte do velho castelo, corre o rio Anços, sendo as suas margens, abundantes em vegetação, o local onde se fixaram os primeiros povoadores da freguesia e, mais tarde, os freires da Ordem de Cristo do Colégio de Coimbra, edificando uma capela com residência: a Capela de S.Lourenço. A Ordem possuía nesse local alguns lagares e outras explorações, como os moinhos; segundo os antigos forais, só os frades irmãos gozavam o direito de construir e explorar os moinhos, desde a nascente do rio até à vila de Soure.
Embora a freguesia pertencesse à Ordem de Cristo, era da apresentação da coroa e do tribunal da Mesa da Consciência, dispondo ainda de um coadjutor.
A antiga Comenda da Ordem, rendia 4.000 cruzados, sendo os seus comendadores os Condes de Castelo Melhor.
Existia em Redinha um morgadio dos Távoras, instituído por Pantaleão Ferreira de Távora, 3º neto do Conde da Feira.
Igreja de S. Francisco
Pelourinho
A 12 de Março de 1811 houve na freguesia o chamado "Combate da Redinha", em que as tropas francesas, depois de incendiar e saquear toda a vila, escaparam por uma estreita ponte de pedra de origem românica sem que os conseguissem deter. Actualmente é um dos "ex-libris" da vila.
Ponte sobre o rio Anços
A Vila de Redinha situa-se na base da Serra de Sicó, num vale bastante fértil, devido principalmente à abundância de água.
O orago da freguesia é Nossa Senhora da Conceição, celebrada anualmente em Agosto.
A Igreja Matriz, de estilo manuelino, é um dos monumentos mais antigos da vila e foi restaurada no século XVIII.
A existência do Pelourinho, símbolo de poder local, confirma a autonomia administrativa e judicial que a vila teve, encontrando-se no centro da povoação, a antiga Câmara e Cadeia.
Um dos monumentos de Redinha, também de grande interesse, tanto turístico como histórico, é a Quinta de Santana, casa senhorial do século XVIII, incendiada aquando das invasões francesas e reconstituída por várias vezes; esta quinta era pertença da Ordem de Cristo.
Sem comentários:
Enviar um comentário