Os Templários prestavam um serviço aos peregrinos que se deslocavam aos lugares santos e que receavam transportar consigo os seus valores, necessários para custear a viagem e a estadia nesses lugares. Os Cavaleiros do Templo registavam e guardavam esses valores no local de partida e, mediante um comprovativo, restituíam o equivalente no destino ao seu legítimo dono, cobrando uma pequena quantia pelo serviço prestado. Os interessados podiam assim viajar sem o receio de se verem despojados dos seus valores e até mesmo das suas vidas, pois não havia nada para roubar durante a viagem. Os assaltos também eram minimizados devido à protecção fornecida pelos Templários. Para além disso, os assaltantes tinham em conta que um documento codificado não lhes servia para nada e que um amuleto era algo que protegia apenas o seu dono. Por isso, mesmo que o assalto se concretizasse, geralmente não lhe tocavam pois era comum na época a superstição de que isso lhes trazia azar. O comprovativo dos valores depositados nos cofres do Templo, era lavrado num documento cifrado em código e acompanhado por uma "chave" para a sua descodificação. Ambos ficavam na posse do peregrino que os transportava sempre consigo até ao destino. A chave era chamada de "Amuleto" e era gravada numa pequena medalha de pedra, colocada num fio e transportada geralmente ao pescoço. Este "Amuleto" continha símbolos identificativos e letras que eram a "Chave" para a descodificação do documento.
A esta chave davam também o nome de "Rosa de Luz".
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