Acerca-te Irmão...
Atenta no que foi a última morada do meu velho corpo.
E nela, a mensagem que dele a pedra guardou.
Vejo-a de novo através dos teus olhos, ao fim de tantos séculos...
Repara como apagaram as minhas marcas!
Andaram a apagá-las, de todos nós... por todo o lado...
Para que não houvesse mais ligação entre o monge e o guerreiro.
Eu fui um Cavaleiro do Templo! ...um Cavaleiro Templário!
Tolos!
Julgaram que estas cinzas seriam tudo o que restava de mim...
Pensaram que a verdade ficaria aqui esquecida para sempre.
Tontos! Grandes tontos! Ignoram que o espírito é imortal.
Ele não morre! Sempre escolhe um novo lar!
Transmigra, como uma ave livre ao vento!
Acerca-te, Irmão... És agora o Templário que eu fui.
Na verdade, somos uma só alma. Eu estou vivo em ti!
Encosta, por mim, a tua face na pedra.
Passa por ela os teus dedos, levemente...
Ah!... Deixa-me sentir-lhe a frescura...
Vês esta parte que apagaram?
Eram as minhas marcas de Cavaleiro!
As minhas marcas... os meus sinais agora teus.
Encosta-lhes suavemente os teus dedos.
Diz-lhes que o espírito do Templo continua vivo.
Elas vão mostrar-te como antes eram...
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