...jovem guerreiro, que loucura é essa?
Porque apressas o Tempo?
Pára um pouco. O Tempo não tem pressa...
Vem... Senta-te à minha sombra.
Pousa a tua espada. Descansa um pouco.
Encosta a cabeça quente na frescura da rocha.
Fecha os olhos. Solta o teu Espírito...
Escuta o silêncio do deserto...
Ouves o murmúrio do vento nas dunas? Desprende-te.
És, como eu, um grão de areia! Deixa-te levar na suave brisa.
Chegámos ao mar... nunca tinhas visto o mar?
Não reprimas essa lágrima rebelde. Solta-a. Torna-te nela.
Agora és, como eu, uma gota cristalina.
Vem! Mergulha comigo no Grande Oceano.
Abre os teus olhos... bem vindo Irmão ao teu próprio Templo.
Entra. Deixa o mundo lá fora...
(Iniciação)
"...o Mestre num acto de extrema simplicidade não hesita em (metaforicamente) se transmutar num grão de areia para acalmar o êxtase do guerreiro e chamar-lhe a atenção para a sua real dimensão. Depois ajuda-o a evoluir (espiritualmente) de grão de areia para gota cristalina (humildade e conhecimento), convidando-o a mergulhar com ele no Grande Oceano (fonte de Sabedoria). Vai, desta forma, buscá-lo ao 'quasi nada' e abre-lhe as portas do primeiro Templo."
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